quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Mostra Glauber Rocha - Kynoperzpektyva18


O Cine Humberto Mauro apresenta gratuitamente, de 07 a 23 de dezembro, a Mostra Glauber Rocha - Kynoperzpektyva18, que traz a filmografia completa de um dos principais expoentes do Cinema Novo brasileiro.
Glauber Rocha foi um artista incontornável. O diretor é destaque da programação de dezembro do Cine Humberto Mauro, que promete 17 dias intensos: com todas as sessões comentadas na mostra Glauber Rocha – Kynoperzpektyva 18. Trata-se de um importante mergulho no universo do cineasta cuja filmografia promove discussões sobre as questões sociais, políticas e culturais do país. Além de 17 longas e curtas produzidos pelo cineasta, a mostra contará com a exibição de seis sessões estrangeiras que dialogam com as obras de Glauber. As sessões encerram o ciclo de quatro anos (2015-2018) da atual gestão da Fundação Clóvis Salgado e celebram os 40 anos de Cine Humberto Mauro, fechando a programação anual do cinema.
O planejamento da mostra é uma colaboração entre a Gerência do Cine Humberto Mauro e o pesquisador Matheus Araújo Silva, Doutor pela Escola de Comunicações e Artes da USP e pesquisador da obra de Glauber. A parceria surgiu a partir do desejo de promover debates enriquecedores para o público. Os expectadores terão a oportunidade de ouvir Araújo nas sessões diálogo, nas quais o pesquisador apresentará aspectos importantes do trabalho de Glauber presentes em produções de outros cineastas. Dessa forma, além de apresentar toda a filmografia de um diretor de extrema importância para a história do cinema nacional, a mostra é necessária para que o público fique atento aos diálogos propostos.

O Brazil não conhece o Brasil
A nomenclatura Kynoperzpektyva 18 faz alusão à proposta de uma mostra dedicada a Glauber Rocha, planejada pela Cinemateca Portuguesa no período em que o diretor residia em Sintra, vila na região metropolitana de Portugal. O nome original era Kynoperzpektyva 81, devido ao ano que foi idealizada, 1981 – o mesmo da morte de Glauber. A inversão dos números coube à Gerencia do CHM, que adaptou para o ano corrente, 2018.
Recheado das letras k, y e z, a mostra Kynoperzpektyva também possuía nomes semelhantes para os quatro subconjuntos de exibições: Afrika, Brazil Arkayko, Amerika Yberyka e Brazil Unyverzal. As nomenclaturas eram uma crítica referencial ao estrangeirismo adotado pelos cineastas brasileiros nas décadas de 1970 e 1980. Na época, os modelos de produção da Chanchada, muito comuns e populares no Brasil, eram vistos como uma “cópia” da estética hollywoodiana. Glauber, com seu desejo de enraizar as fortes questões políticas e sociais do país, tanto no conteúdo quanto na estética dos filmes, criticava fortemente essa relação intrínseca entre produções norte-americanas e nacionais. A mostra de 1981 teve início, mas foi interrompida por um incêndio que tomou a Cinemateca Portuguesa. Trinta e sete anos depois, ela será exibida pelo Cine Humberto Mauro em sessões especiais comentadas.

Contra a corrente
O Cinema Novo pode ser caracterizado pelo cinema biográfico, pelo cinema de autor, pela prática do cineclubismo, e por um amadurecimento intelectual impressionante. Apesar de não construírem um movimento cinematográfico dogmático, as produções do Cinema Novo são engajadas e extremamente críticas. Elas refletem um clamor pela igualdade social e uma resposta à instabilidade racial e de classes no Brasil. Influenciados pelo neorrealismo italiano e pela Nouvelle Vague francesa, os filmes produzidos sob a ideologia do Cinema Novo se opuseram ao cinema tradicional brasileiro – e Glauber Rocha é amplamente considerado o cineasta mais influente desse movimento, adotando a ideia de “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” e uma postura estética e ética sobre as imagens.
Apesar da luta constante do cineasta por um cinema genuinamente nacional, Glauber foi uma eterna contradição. Ele desejava trazer uma essência do Brasil, mas não atingia as camadas populares – a estética dos filmes "não vendia". Ele retratava a violência e a precariedade do terceiro mundo, de um país colonizado, e ia na camada mais profunda entre o opressor e o oprimido. Essa "estética da fome", na maioria das vezes, causava um choque nos expectadores que, por muitas vezes, não aceitavam esse retrato tão denso.

Longas jornadas pela história
A mostra conta com 17 filmes de Glauber, sendo destaque os longas “Barravento” (1961), na qual um homem volta na pequena aldeia de pescadores em que foi criado para tentar livrar o povo do domínio da religião; “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), clássico do cineasta indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, que narra o cotidiano sofrido de um sertanejo que, ao lado de sua esposa, é castigado pela seca e pela exploração; e “Terra em Transe” (1967), vencedor do prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes, que retrata a rotina em Eldorado, cidade fictícia na qual o poeta e jornalista Paulo Martins, à beira da morte, rememora sua participação em lutas políticas. A programação continua com “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), longa que rendeu ao cineasta o prêmio de melhor diretor em Cannes. O filme é conhecido internacionalmente como “Antonio das Mortes”, nome do protagonista, e mistura de forma alegórica a literatura de cordel e a ópera, explorando os ritos folclóricos da população nordestina. “Cabeças Cortadas” (1970), filme no qual Glauber explora o delírio e o poder do homem, “O Leão de Sete Cabeças” (1970), que narra a história de união entre o guerrilheiro latino-americano Pablo e o líder negro Zumbi para libertar o continente africano dos colonizadores, e “Câncer” (1972), um retrato do Rio de Janeiro pelos olhos de um típico “malandro carioca”, também compõem a mostra.
Os longas continuam com “História do Brasil” (1974), filmado em Cuba e na Itália durante o exílio do diretor, e finalizado em Paris em 1974. O filme é definido como um “cinejornal histórico” do Brasil, e reúne trechos de obras ficcionais, documentários e fotografias, em uma interpretação dialética da vida brasileira. “Claro” (1975), inteiramente rodado em Roma, também mistura documentário, ensaio e performance, e estará presente na mostra juntamente com “As Armas e o Povo” (1975), o mais famoso filme da Revolução dos Cravos, produzido em Portugal e assinado pelo Coletivo de Trabalhadores da Atividade Cinematográfica em parceria com o diretor. As exibições ainda contam com os longas “Jorjamado no Cinema” (1977), “A Idade da Terra” (1980) e “Pátio” (1959).

Cenas curtas de uma vida múltipla
“Amazonas, Amazonas” (1966), primeiro filme em cores de Glauber sobre as belezas e riquezas naturais da região Amazônica, é um dos destaques na programação de curtas da mostra. A programação ainda conta com “Maranhão 66” (1966), um retrato da posse de José Sarney, então governador do Estado do Maranhão, dois anos após o Golpe Militar de 1964; “1968” (1968), documentário inacabado realizado pelo diretor ao lado do fotógrafo Affonso Beato; “A vida é estranha” (2015), longa com imagens em Super 8 feitas por Glauber durante uma viagem para a cidade de Essaouira, no Marrocos, editado pela artista Mossa Bildner, então namorada do diretor na época; e “A Viagem Glauber” (2014), filmado pelo diretor de Fermín Sales enquanto Glauber produzia Cabeças Cortadas, na Espanha.

Sessões diálogo / Curso
A mostra contará com seis sessões diálogo, nas quais um filme que dialoga com a obra de Glauber Rocha será exibido, seguido de bate-papo com a platéia comandado pelo pesquisador e crítico cinematográfico Matheus Araújo. Araújo comentará os filmes “Os Ambiciosos” (1959), do diretor Luis Buñuel, “Que Viva México!” (1979), de Sergei M. Eisenstein, “A Viagem de Niklashauser” (1970), de Rainer Werner Fassbinder e Michael Fengler, “Humano Não Humano” (1969), de Mario Schifano, “O Vento do Leste” (1970), de Groupe Dziga Vertov, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre Gorin e Gérard Martin e uma sessão de curtas dirigidos por Jean Rouch.


Confira a programação aqui:

07/12 – SEXTA
16h – CURTAS 1, 42 min.
“Pátio”, de Glauber Rocha, (BRA, 1959), 16mm, 12 anos, 11 min.
“Maranhão 66”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 16mm, 14 anos, 10 min.
“1968”, de Glauber Rocha e Affonso Beato, (BRA, 1968), 35mm, 14 anos, 21 min.

17h – CURTAS 2, 51 min. 
“Amazonas, Amazonas”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 35mm,12 anos, 15 min.
“Jorjamado no Cinema”, de Glauber Rocha, (BRA, 1977), 16mm, Livre, 36 min.

19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AFRYKA 
“Barravento”, de Glauber Rocha (BRA, 1961), 16mm, 14 anos, 80 min.
Sessão comentada por Claudia Mesquita (professora de cinema FAFICH/UFMG).
Assista o trailer do filme “Barravento” aqui:



08/12 – SÁBADO
15h – “Maranhão 66”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 16mm, 14 anos, 10 min.
“Terra em Transe”, de Glauber Rocha, (BRA, 1967), DCP, 14 anos, 105 min.
Assista o trailer do filme “Terra em Transe” aqui:


17h – “A Viagem Glauber” (El Viaje Glauber), de Fermín Sales, (2014), 14 anos, 22 min.
“Cabeças Cortadas” (Cabezas Cortadas), de Glauber Rocha, (BRA-ESP, 1970), 14 anos, 90 min.
Assista um trecho do filme “Cabeças Cortadas” aqui:


19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AFRYKA 
“O Leão de Sete Cabeças” (Der Leone Have Sept Cabeças), de Glauber Rocha, (Congo, 1970), 14 anos, 95 min.
Sessão comentada por Heitor Augusto (crítico de cinema, curador, professor e jornalista).
Assista um trecho do filme “O Leão de Sete Cabeças” aqui:



09/12 – DOMINGO
16h – “Câncer”, de Glauber Rocha, (BRA, 1972), DCP, 16 anos, 86 min.
Assista um trecho do filme “Câncer” aqui:


18h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – BRASYL ARKAYKO 
“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, (BRA, 1964), 35mm, 14 anos, 110 min.  Sessão comentada por Ney Piacentini (ator da companhia do Latão, professor da UNESP e FPA).
Assista o trailer do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” aqui:



10/12 – SEGUNDA
14h – “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, (BRA, 1980), 14 anos, 148 min.
Assista o trailer do filme “A Idade da Terra” aqui:


17h – “Claro”, de Glauber Rocha, (ITA, 1975), 16 anos, 106 min.
Assista um trecho do filme “Claro” aqui:


19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – BRASYL ARKAYKO 
“O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, (BRA, 1969), 35mm, 14 anos, 95 min.
Sessão comentada por Ewerton Belico (curador e pesquisador de cinema).
Assista o trailer do filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” aqui:


11/12 – TERÇA
15h – Aberturas Brasileiras

17h – “Jorjamado no Cinema”, de Glauber Rocha, (BRA, 1977), 16mm, Livre, 36 min.
“Barravento”, de Glauber Rocha (BRA, 1961), 16mm, 14 anos, 80 min.
Assista o trailer do filme “Barravento” aqui:


19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AMERYKA YBERIKA 
“Terra em Transe”, de Glauber Rocha, (BRA, 1967), DCP, 14 anos, 105 min.
Sessão comentada por Mauricio Cardoso (professor de cinema e história da FFLCH/USP).
Assista o trailer do filme “Terra em Transe” aqui:


12/12 – QUARTA
15h – “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, (BRA, 1964), 35mm, 14 anos, 110 min. 
Assista o trailer do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” aqui:


17h – “Pátio”, de Glauber Rocha, (BRA, 1959), 16mm, 12 anos, 11 min.
“Câncer”, de Glauber Rocha, (BRA, 1972), DCP, 16 anos, 86 min.
Assista um trecho do filme “Câncer” aqui:


19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AMERYKA YBERIKA
“Cabeças Cortadas” (Cabezas Cortadas), de Glauber Rocha, (BRA-ESP, 1970), 14 anos, 90 min.
Sessão comentada por Jair Tadeu da Fonseca (professor de literatura e cinema na UFSC).
Assista um trecho do filme “Cabeças Cortadas” aqui:



13/12 – QUINTA
15h – “O Leão de Sete Cabeças” (Der Leone Have Sept Cabeças), de Glauber Rocha, (Congo, 1970), 14 anos, 95 min.
Assista um trecho do filme “O Leão de Sete Cabeças” aqui:


16h45 – “1968”, de Glauber Rocha e Affonso Beato, (BRA, 1968), 35mm, 14 anos, 21 min.
“O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, (BRA, 1969), 35mm, 14 anos, 95 min.
Assista o trailer do filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” aqui:


19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – BRAZYL UNYVERZAL 
“A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, (BRA, 1980), 14 anos, 148 min.
Sessão comentada por Carolinne Mendes da Silva (doutoranda em cinema e história FFLCH/SP).
Assista o trailer do filme “A Idade da Terra” aqui:



14/12 – SEXTA
14h – “História do Brasil”, de Glauber Rocha, (CUB-ITA, 1974), 14 anos, 166 min.
Assista um trecho do filme “História do Brasil” aqui:


17h – “Amazonas, Amazonas”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 35mm,12 anos, 15 min.
“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, (BRA, 1964), 35mm, 14 anos, 110 min. 
Assista o trailer do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” aqui:



15/12 – SÁBADO
14h – “Cabeças Cortadas” (Cabezas Cortadas), de Glauber Rocha, (BRA-ESP, 1970), 14 anos, 90 min.
Assista um trecho do filme “Cabeças Cortadas” aqui:


19h – “Câncer”, de Glauber Rocha, (BRA, 1972), DCP, 16 anos, 86 min.
Sessão comentada por Theo Duarte (doutorando em cinema da ECA-USP).
Assista um trecho do filme “Câncer” aqui:



16/12 – DOMINGO
16h – CURTAS
“Pátio”, de Glauber Rocha, (BRA, 1959), 16mm, 12 anos, 11 min.
“Maranhão 66”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 16mm, 14 anos, 10 min.
“Amazonas, Amazonas”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 35mm,12 anos, 15 min.
“1968”, de Glauber Rocha e Affonso Beato, (BRA, 1968), 35mm, 14 anos, 21 min.
“Jorjamado no Cinema”, de Glauber Rocha, (BRA, 1977), 16mm, Livre, 36 min.
Sessão comentada por Pedro Veras (Mestre em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG).

19h30 – “As Armas e o Povo”, de Glauber Rocha entre outros, (PORT, 1975), 80 min. 
Sessão comentada.
Assista um trecho do filme “As Armas e o Povo” aqui:



17/12 – SEGUNDA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA I
15h – “Que Viva México!” (¡Que Viva Mexico! - Da zdravstvuyet Meksika!), de Sergei M. Eisenstein, (URSS, 1979), 16 anos, 90 min.
Assista o trailer do filme “Que Viva México!” aqui:


16h45 – “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, (BRA, 1980), 14 anos, 148 min.
Assista o trailer do filme “A Idade da Terra” aqui:


19h30 – Palestra – Glauber e Eisenstein: Reexame de Paternidade, ministrada por Mateus
Araújo.

18/12 – TERÇA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA II
15h – “Os Ambiciosos” (La fièvre monte à el pão), de Luis Buñuel, (FRA-MEX, 1959), Livre,
97 min.
Assista o trailer legendado do filme “Os Ambiciosos” aqui:


17h – “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, (BRA, 1967), DCP, 14 anos, 105 min.
Assista o trailer do filme “Terra em Transe” aqui:


19h30 – Palestra – Glauber e Buñuel: Cristologias Heterodoxas, ministrada por Mateus
Araújo.

19/12 – QUARTA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA III
15h – Sessão de curtas
“Jean Rouch Yenendi, os homens que fazem chover” (Yenendi: les hommes qui font La pluie), de Jean Rouch, (Níger, 1950-1), 28 min.
“Mammy Water”, de Jean Rouch, (Gana, 1953/66), 18 min.
“Saída das noviças em Sakpata” (Sortie de novices a Sakpata), de Jean Rouch, (Benin, 1959-
63), 16 min.

16h30 – “Barravento”, de Glauber Rocha (BRA, 1961), 16mm, 14 anos, 80 min.
Assista o trailer do filme “Barravento” aqui:


18h30 – Palestra – Glauber e Rouch: De um transe ao outro, ministrada por Mateus Araújo.

21h30 – Lançamento – “Humberto Mauro”, de André Mauro, (2018), 90 min.
Assista o trailer do filme “Humberto Mauro” aqui:


20/12 – QUINTA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA IV
15h – “Humano Não Humano” (Umano non umano), de Mario Schifano, (ITA, 1969), 14 anos,
95 min.

17h – “Claro”, de Glauber Rocha, (ITA, 1975), 16 anos, 106 min.


19h30 – Palestra – Glauber, Carmelo Bene e o experimental italiano, ministrada por
Mateus Araújo.

21/12 – SEXTA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA V
15h30 – “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, (BRA, 1969), 35mm, 14 anos, 95 min.
Assista o trailer do filme “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” aqui:


17h30 – “A Viagem de Niklashauser” (Die Niklashauser Fart), de Rainer Werner Fassbinder e Michael Fengler, (ALE, 1970), 14 anos, 90 min.
Assista um trecho do filme “A Viagem de Niklashauser” aqui:


19h30 – Palestra – Glauber, Fassbinder e a viagem de Antônio das Mortes, ministrada por
Mateus Araújo.


22/12 – SÁBADO
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA VI
15h30 – CINECLUBE FRANCÓFONO  
“O Vento do Leste”, de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin (Le vent d min.est, (ITA-FRA-ALE, 1970), 16mm, Livre, 95 min.
Sessão comentada.
Assista um trecho legendado do filme “O Vento do Leste” aqui:


17h30 – “O Leão de Sete Cabeças” (Der Leone Have Sept Cabeças), de Glauber Rocha, (Congo, 1970), 14 anos, 95 min.
Assista um trecho do filme “O Leão de Sete Cabeças” aqui:


19h30 – Palestra – Glauber e Godard: Encontros e Desencontros, ministrada por Mateus
Araújo


23/12 – DOMINGO
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA VII
16h – “ntrodução à “Música para Acompanhamento de uma Cena de Cinema” (Einleitung zu Arnold Schoenbergs “Begleitmusik zueiner Lichtspielscene”), de Arnold Schoenberg e Jean-Marie Straub, (Alemanha, 1972), 16 min.
“Lições de História” (Geschichtsunterricht), de Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, (FRA/BEL,
1972), 88 min.

18h – “Claro”, de Glauber Rocha, (ITA, 1975), 16 anos, 106 min.
Assista um trecho do filme “Claro” aqui:


20h – Palestra – Glauber, Straub & Huillet: Todos os caminhos levam a Roma, ministrada
por Mateus Araújo

Confira mais informações sobre a Mostra aqui:

A entrada é gratuita com distribuição de ingressos 30 minutos antes de cada sessão.

Balcão de informações do Palácio das Artes: (31) 3236-7400.

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