O Cine Humberto Mauro apresenta
gratuitamente, de 07 a 23 de dezembro, a Mostra Glauber Rocha -
Kynoperzpektyva18, que traz a filmografia completa de um dos principais
expoentes do Cinema Novo brasileiro.
Glauber Rocha foi um artista
incontornável. O diretor é destaque da programação de dezembro do Cine Humberto
Mauro, que promete 17 dias intensos: com todas as sessões comentadas na mostra
Glauber Rocha – Kynoperzpektyva 18. Trata-se de um importante mergulho no
universo do cineasta cuja filmografia promove discussões sobre as questões
sociais, políticas e culturais do país. Além de 17 longas e curtas produzidos
pelo cineasta, a mostra contará com a exibição de seis sessões estrangeiras que
dialogam com as obras de Glauber. As sessões encerram o ciclo de quatro anos
(2015-2018) da atual gestão da Fundação Clóvis Salgado e celebram os 40 anos de
Cine Humberto Mauro, fechando a programação anual do cinema.
O planejamento da mostra é uma
colaboração entre a Gerência do Cine Humberto Mauro e o pesquisador Matheus
Araújo Silva, Doutor pela Escola de Comunicações e Artes da USP e pesquisador
da obra de Glauber. A parceria surgiu a partir do desejo de promover debates
enriquecedores para o público. Os expectadores terão a oportunidade de ouvir
Araújo nas sessões diálogo, nas quais o pesquisador apresentará aspectos
importantes do trabalho de Glauber presentes em produções de outros cineastas.
Dessa forma, além de apresentar toda a filmografia de um diretor de extrema importância
para a história do cinema nacional, a mostra é necessária para que o público
fique atento aos diálogos propostos.
O Brazil não conhece o Brasil
A nomenclatura Kynoperzpektyva 18
faz alusão à proposta de uma mostra dedicada a Glauber Rocha, planejada pela
Cinemateca Portuguesa no período em que o diretor residia em Sintra, vila na
região metropolitana de Portugal. O nome original era Kynoperzpektyva 81,
devido ao ano que foi idealizada, 1981 – o mesmo da morte de Glauber. A
inversão dos números coube à Gerencia do CHM, que adaptou para o ano corrente,
2018.
Recheado das letras k, y e z, a
mostra Kynoperzpektyva também possuía nomes semelhantes para os quatro
subconjuntos de exibições: Afrika, Brazil Arkayko, Amerika Yberyka e Brazil
Unyverzal. As nomenclaturas eram uma crítica referencial ao estrangeirismo
adotado pelos cineastas brasileiros nas décadas de 1970 e 1980. Na época, os
modelos de produção da Chanchada, muito comuns e populares no Brasil, eram
vistos como uma “cópia” da estética hollywoodiana. Glauber, com seu desejo de
enraizar as fortes questões políticas e sociais do país, tanto no conteúdo
quanto na estética dos filmes, criticava fortemente essa relação intrínseca
entre produções norte-americanas e nacionais. A mostra de 1981 teve início, mas
foi interrompida por um incêndio que tomou a Cinemateca Portuguesa. Trinta e
sete anos depois, ela será exibida pelo Cine Humberto Mauro em sessões
especiais comentadas.
Contra a corrente
O Cinema Novo pode ser
caracterizado pelo cinema biográfico, pelo cinema de autor, pela prática do
cineclubismo, e por um amadurecimento intelectual impressionante. Apesar de não
construírem um movimento cinematográfico dogmático, as produções do Cinema Novo
são engajadas e extremamente críticas. Elas refletem um clamor pela igualdade
social e uma resposta à instabilidade racial e de classes no Brasil.
Influenciados pelo neorrealismo italiano e pela Nouvelle Vague francesa, os
filmes produzidos sob a ideologia do Cinema Novo se opuseram ao cinema
tradicional brasileiro – e Glauber Rocha é amplamente considerado o cineasta
mais influente desse movimento, adotando a ideia de “uma câmera na mão e uma
ideia na cabeça” e uma postura estética e ética sobre as imagens.
Apesar da luta constante do
cineasta por um cinema genuinamente nacional, Glauber foi uma eterna
contradição. Ele desejava trazer uma essência do Brasil, mas não atingia as
camadas populares – a estética dos filmes "não vendia". Ele retratava
a violência e a precariedade do terceiro mundo, de um país colonizado, e ia na
camada mais profunda entre o opressor e o oprimido. Essa "estética da
fome", na maioria das vezes, causava um choque nos expectadores que, por
muitas vezes, não aceitavam esse retrato tão denso.
Longas jornadas pela história
A mostra conta com 17 filmes de
Glauber, sendo destaque os longas “Barravento” (1961), na qual um homem volta
na pequena aldeia de pescadores em que foi criado para tentar livrar o povo do
domínio da religião; “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), clássico do
cineasta indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, que narra o cotidiano
sofrido de um sertanejo que, ao lado de sua esposa, é castigado pela seca e
pela exploração; e “Terra em Transe” (1967), vencedor do prêmio FIPRESCI no
Festival de Cannes, que retrata a rotina em Eldorado, cidade fictícia na qual o
poeta e jornalista Paulo Martins, à beira da morte, rememora sua participação
em lutas políticas. A programação continua com “O Dragão da Maldade contra o
Santo Guerreiro” (1969), longa que rendeu ao cineasta o prêmio de melhor
diretor em Cannes. O filme é conhecido internacionalmente como “Antonio das
Mortes”, nome do protagonista, e mistura de forma alegórica a literatura de
cordel e a ópera, explorando os ritos folclóricos da população nordestina. “Cabeças
Cortadas” (1970), filme no qual Glauber explora o delírio e o poder do homem, “O
Leão de Sete Cabeças” (1970), que narra a história de união entre o
guerrilheiro latino-americano Pablo e o líder negro Zumbi para libertar o
continente africano dos colonizadores, e “Câncer” (1972), um retrato do Rio de
Janeiro pelos olhos de um típico “malandro carioca”, também compõem a mostra.
Os longas continuam com “História
do Brasil” (1974), filmado em Cuba e na Itália durante o exílio do diretor, e
finalizado em Paris em 1974. O filme é definido como um “cinejornal histórico”
do Brasil, e reúne trechos de obras ficcionais, documentários e fotografias, em
uma interpretação dialética da vida brasileira. “Claro” (1975), inteiramente
rodado em Roma, também mistura documentário, ensaio e performance, e estará
presente na mostra juntamente com “As Armas e o Povo” (1975), o mais famoso
filme da Revolução dos Cravos, produzido em Portugal e assinado pelo Coletivo
de Trabalhadores da Atividade Cinematográfica em parceria com o diretor. As
exibições ainda contam com os longas “Jorjamado no Cinema” (1977), “A Idade da
Terra” (1980) e “Pátio” (1959).
Cenas curtas de uma vida múltipla
“Amazonas, Amazonas” (1966),
primeiro filme em cores de Glauber sobre as belezas e riquezas naturais da
região Amazônica, é um dos destaques na programação de curtas da mostra. A
programação ainda conta com “Maranhão 66” (1966), um retrato da posse de José
Sarney, então governador do Estado do Maranhão, dois anos após o Golpe Militar
de 1964; “1968” (1968), documentário inacabado realizado pelo diretor ao lado
do fotógrafo Affonso Beato; “A vida é estranha” (2015), longa com imagens em
Super 8 feitas por Glauber durante uma viagem para a cidade de Essaouira, no
Marrocos, editado pela artista Mossa Bildner, então namorada do diretor na época;
e “A Viagem Glauber” (2014), filmado pelo diretor de Fermín Sales enquanto
Glauber produzia Cabeças Cortadas, na Espanha.
Sessões diálogo / Curso
A mostra contará com seis sessões
diálogo, nas quais um filme que dialoga com a obra de Glauber Rocha será
exibido, seguido de bate-papo com a platéia comandado pelo pesquisador e
crítico cinematográfico Matheus Araújo. Araújo comentará os filmes “Os
Ambiciosos” (1959), do diretor Luis Buñuel, “Que Viva México!” (1979), de
Sergei M. Eisenstein, “A Viagem de Niklashauser” (1970), de Rainer Werner
Fassbinder e Michael Fengler, “Humano Não Humano” (1969), de Mario Schifano, “O
Vento do Leste” (1970), de Groupe Dziga Vertov, Jean-Luc Godard, Jean-Pierre
Gorin e Gérard Martin e uma sessão de curtas dirigidos por Jean Rouch.
Confira a programação aqui:
07/12 – SEXTA
16h – CURTAS 1, 42 min.
“Pátio”, de Glauber Rocha, (BRA, 1959), 16mm, 12 anos, 11
min.
“Maranhão 66”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 16mm, 14 anos,
10 min.
“1968”, de Glauber Rocha e Affonso Beato, (BRA, 1968), 35mm,
14 anos, 21 min.
17h – CURTAS 2, 51 min.
“Amazonas, Amazonas”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 35mm,12
anos, 15 min.
“Jorjamado no Cinema”, de Glauber Rocha, (BRA, 1977), 16mm,
Livre, 36 min.
19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AFRYKA
“Barravento”, de Glauber Rocha (BRA, 1961), 16mm, 14 anos,
80 min.
Sessão comentada por Claudia Mesquita (professora de cinema
FAFICH/UFMG).
Assista o trailer do filme “Barravento” aqui:
08/12 – SÁBADO
15h – “Maranhão 66”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 16mm, 14
anos, 10 min.
“Terra em Transe”, de Glauber Rocha, (BRA, 1967), DCP, 14
anos, 105 min.
Assista o trailer do filme “Terra em Transe” aqui:
17h – “A Viagem Glauber” (El Viaje Glauber), de Fermín
Sales, (2014), 14 anos, 22 min.
“Cabeças Cortadas” (Cabezas Cortadas), de Glauber Rocha, (BRA-ESP,
1970), 14 anos, 90 min.
Assista um trecho do filme “Cabeças Cortadas” aqui:
19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AFRYKA
“O Leão de Sete Cabeças” (Der Leone Have Sept Cabeças), de
Glauber Rocha, (Congo, 1970), 14 anos, 95 min.
Sessão comentada por Heitor Augusto (crítico de cinema,
curador, professor e jornalista).
Assista um trecho do filme “O Leão de Sete Cabeças” aqui:
09/12 – DOMINGO
16h – “Câncer”, de Glauber Rocha, (BRA, 1972), DCP, 16 anos,
86 min.
Assista um trecho do filme “Câncer” aqui:
18h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – BRASYL ARKAYKO
“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, (BRA,
1964), 35mm, 14 anos, 110 min. Sessão
comentada por Ney Piacentini (ator da companhia do Latão, professor da UNESP e
FPA).
Assista o trailer do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”
aqui:
10/12 – SEGUNDA
14h – “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, (BRA, 1980), 14
anos, 148 min.
Assista o trailer do filme “A Idade da Terra” aqui:
17h – “Claro”, de Glauber Rocha, (ITA, 1975), 16 anos, 106
min.
Assista um trecho do filme “Claro” aqui:
19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – BRASYL ARKAYKO
“O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber
Rocha, (BRA, 1969), 35mm, 14 anos, 95 min.
Sessão comentada por Ewerton Belico (curador e pesquisador
de cinema).
Assista o trailer do filme “O Dragão da Maldade contra o
Santo Guerreiro” aqui:
11/12 – TERÇA
15h – Aberturas Brasileiras
17h – “Jorjamado no Cinema”, de Glauber Rocha, (BRA, 1977),
16mm, Livre, 36 min.
“Barravento”, de Glauber Rocha (BRA, 1961), 16mm, 14 anos,
80 min.
Assista o trailer do filme “Barravento” aqui:
19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AMERYKA YBERIKA
“Terra em Transe”, de Glauber Rocha, (BRA, 1967), DCP, 14
anos, 105 min.
Sessão comentada por Mauricio Cardoso (professor de cinema e
história da FFLCH/USP).
Assista o trailer do filme “Terra em Transe” aqui:
12/12 – QUARTA
15h – “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha,
(BRA, 1964), 35mm, 14 anos, 110 min.
Assista o trailer do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”
aqui:
17h – “Pátio”, de Glauber Rocha, (BRA, 1959), 16mm, 12 anos,
11 min.
“Câncer”, de Glauber Rocha, (BRA, 1972), DCP, 16 anos, 86
min.
Assista um trecho do filme “Câncer” aqui:
19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – AMERYKA YBERIKA
“Cabeças Cortadas” (Cabezas Cortadas), de Glauber Rocha,
(BRA-ESP, 1970), 14 anos, 90 min.
Sessão comentada por Jair Tadeu da Fonseca (professor de
literatura e cinema na UFSC).
Assista um trecho do filme “Cabeças Cortadas” aqui:
13/12 – QUINTA
15h – “O Leão de Sete Cabeças” (Der Leone Have Sept
Cabeças), de Glauber Rocha, (Congo, 1970), 14 anos, 95 min.
Assista um trecho do filme “O Leão de Sete Cabeças” aqui:
16h45 – “1968”, de Glauber Rocha e Affonso Beato, (BRA,
1968), 35mm, 14 anos, 21 min.
“O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber
Rocha, (BRA, 1969), 35mm, 14 anos, 95 min.
Assista o trailer do filme “O Dragão da Maldade contra o
Santo Guerreiro” aqui:
19h – KYNOPERZPEKTYVA 18 – BRAZYL UNYVERZAL
“A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, (BRA, 1980), 14 anos,
148 min.
Sessão comentada por Carolinne Mendes da Silva (doutoranda
em cinema e história FFLCH/SP).
Assista o trailer do filme “A Idade da Terra” aqui:
14/12 – SEXTA
14h – “História do Brasil”, de Glauber Rocha, (CUB-ITA,
1974), 14 anos, 166 min.
Assista um trecho do filme “História do Brasil” aqui:
17h – “Amazonas, Amazonas”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966),
35mm,12 anos, 15 min.
“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, (BRA,
1964), 35mm, 14 anos, 110 min.
Assista o trailer do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”
aqui:
15/12 – SÁBADO
14h – “Cabeças Cortadas” (Cabezas Cortadas), de Glauber
Rocha, (BRA-ESP, 1970), 14 anos, 90 min.
Assista um trecho do filme “Cabeças Cortadas” aqui:
19h – “Câncer”, de Glauber Rocha, (BRA, 1972), DCP, 16 anos,
86 min.
Sessão comentada por Theo Duarte (doutorando em cinema da
ECA-USP).
Assista um trecho do filme “Câncer” aqui:
16/12 – DOMINGO
16h – CURTAS
“Pátio”, de Glauber Rocha, (BRA, 1959), 16mm, 12 anos, 11
min.
“Maranhão 66”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 16mm, 14 anos,
10 min.
“Amazonas, Amazonas”, de Glauber Rocha, (BRA, 1966), 35mm,12
anos, 15 min.
“1968”, de Glauber
Rocha e Affonso Beato, (BRA, 1968), 35mm, 14 anos, 21 min.
“Jorjamado no Cinema”, de Glauber Rocha, (BRA, 1977), 16mm,
Livre, 36 min.
Sessão comentada por Pedro Veras (Mestre em Comunicação
Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG).
19h30 – “As Armas e o Povo”, de Glauber Rocha entre outros,
(PORT, 1975), 80 min.
Sessão comentada.
Assista um trecho do filme “As Armas e o Povo” aqui:
17/12 – SEGUNDA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA I
15h – “Que Viva México!” (¡Que Viva Mexico! - Da
zdravstvuyet Meksika!), de Sergei M. Eisenstein, (URSS, 1979), 16 anos, 90 min.
Assista o trailer do filme “Que Viva México!” aqui:
16h45 – “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha, (BRA, 1980),
14 anos, 148 min.
Assista o trailer do filme “A Idade da Terra” aqui:
19h30 – Palestra – Glauber e Eisenstein: Reexame de
Paternidade, ministrada por Mateus
Araújo.
18/12 – TERÇA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA II
15h – “Os Ambiciosos” (La fièvre monte à el pão), de Luis
Buñuel, (FRA-MEX, 1959), Livre,
97 min.
Assista o trailer legendado do filme “Os Ambiciosos” aqui:
17h – “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, (BRA, 1967), DCP,
14 anos, 105 min.
Assista o trailer do filme “Terra em Transe” aqui:
19h30 – Palestra – Glauber e Buñuel: Cristologias
Heterodoxas, ministrada por Mateus
Araújo.
19/12 – QUARTA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA III
15h – Sessão de curtas
“Jean Rouch Yenendi, os homens que fazem chover” (Yenendi:
les hommes qui font La pluie), de Jean Rouch, (Níger, 1950-1), 28 min.
“Mammy
Water”, de Jean Rouch, (Gana, 1953/66), 18 min.
“Saída das noviças em Sakpata” (Sortie de novices a Sakpata),
de Jean Rouch, (Benin, 1959-
63), 16 min.
16h30 – “Barravento”, de Glauber Rocha (BRA, 1961), 16mm, 14
anos, 80 min.
Assista o trailer do filme “Barravento” aqui:
18h30 – Palestra – Glauber e Rouch: De um transe ao outro,
ministrada por Mateus Araújo.
21h30 – Lançamento – “Humberto Mauro”, de André Mauro,
(2018), 90 min.
Assista o trailer do filme “Humberto Mauro” aqui:
20/12 – QUINTA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA IV
15h – “Humano Não Humano” (Umano non umano), de Mario
Schifano, (ITA, 1969), 14 anos,
95 min.
17h – “Claro”, de Glauber Rocha, (ITA, 1975), 16 anos, 106
min.
19h30 – Palestra – Glauber, Carmelo Bene e o experimental
italiano, ministrada por
Mateus Araújo.
21/12 – SEXTA
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA V
15h30 – “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de
Glauber Rocha, (BRA, 1969), 35mm, 14 anos, 95 min.
Assista o trailer do filme “O Dragão da Maldade contra o
Santo Guerreiro” aqui:
17h30 – “A Viagem de Niklashauser” (Die Niklashauser Fart),
de Rainer Werner Fassbinder e Michael Fengler, (ALE, 1970), 14 anos, 90 min.
Assista um trecho do filme “A Viagem de Niklashauser” aqui:
19h30 – Palestra – Glauber, Fassbinder e a viagem de Antônio
das Mortes, ministrada por
Mateus Araújo.
22/12 – SÁBADO
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA VI
15h30 – CINECLUBE FRANCÓFONO
“O Vento do Leste”, de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin
(Le vent d min.est, (ITA-FRA-ALE, 1970), 16mm, Livre, 95 min.
Sessão comentada.
Assista um trecho legendado do filme “O Vento do Leste”
aqui:
17h30 – “O Leão de Sete Cabeças” (Der Leone Have Sept
Cabeças), de Glauber Rocha, (Congo, 1970), 14 anos, 95 min.
Assista um trecho do filme “O Leão de Sete Cabeças” aqui:
19h30 – Palestra – Glauber e Godard: Encontros e
Desencontros, ministrada por Mateus
Araújo
23/12 – DOMINGO
DIÁLOGOS GLAUBERIANOS – PROGRAMA VII
16h – “ntrodução à “Música para Acompanhamento de uma Cena
de Cinema” (Einleitung zu Arnold Schoenbergs “Begleitmusik zueiner
Lichtspielscene”), de Arnold Schoenberg e Jean-Marie Straub, (Alemanha, 1972),
16 min.
“Lições de História” (Geschichtsunterricht), de Jean-Marie
Straub e Danièle Huillet, (FRA/BEL,
1972), 88 min.
18h – “Claro”, de Glauber Rocha, (ITA, 1975), 16 anos, 106
min.
Assista um trecho do filme “Claro” aqui:
20h – Palestra – Glauber, Straub & Huillet: Todos os
caminhos levam a Roma, ministrada
por Mateus Araújo
Confira mais informações sobre a Mostra
aqui:
A entrada é gratuita com distribuição de ingressos 30
minutos antes de cada sessão.
Balcão de informações do Palácio das Artes: (31) 3236-7400.
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